Eróptica: etnografia palpitante para um olhar díspar


  En: ide. -- Vol. 41 (2005). --
Säo Paulo :

SBPSP

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  Este ensaio focaliza o olho como meio para uma pesquisa etnográfica entrelaçada ao desejo. Emerge um conceito híbrido - eróptica - como entrelaçamento entre eros e óptica. Tal perspectiva é convalidada por uma leitura transversal de autores, conceitos, visões, obras de arte: Bataille coloca em escrita a sua capacidade pioneira de unir erotismo e etnografia. Hans Bellmer vai além com o conceito de inconsciente físico que se concretiza em obras que dissolvem o poder platônico do andrógino originário, para afirmar a assemblage de corpos díspares e múltiplos, corpos cheios de mentes e de olhos. Para terminar, critica-se um dos textos-cultos destes anos, Mil Platôs de Deleuze-Guattari: desmascarando uma filosofia separada de qualquer processo empírico e pragmático - etnográfico -, que tem no corpo-sem-órgäos uma deformaçäo abstrata e regressiva da perspectiva original de Artaud, que afirma o poder do Um filosoficamente auto-construído. A conclusäo é uma rítmica eróptica

  1. 
EROTISMO
; 2. 
OLHAR
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Canevacci, Massimo
Eróptica: etnografia palpitante para um olhar díspar
En: ide. -- Vol. 41 (2005). -- Säo Paulo : SBPSP, [s.f.]

Este ensaio focaliza o olho como meio para uma pesquisa etnográfica entrelaçada ao desejo. Emerge um conceito híbrido - eróptica - como entrelaçamento entre eros e óptica. Tal perspectiva é convalidada por uma leitura transversal de autores, conceitos, visões, obras de arte: Bataille coloca em escrita a sua capacidade pioneira de unir erotismo e etnografia. Hans Bellmer vai além com o conceito de inconsciente físico que se concretiza em obras que dissolvem o poder platônico do andrógino originário, para afirmar a assemblage de corpos díspares e múltiplos, corpos cheios de mentes e de olhos. Para terminar, critica-se um dos textos-cultos destes anos, Mil Platôs de Deleuze-Guattari: desmascarando uma filosofia separada de qualquer processo empírico e pragmático - etnográfico -, que tem no corpo-sem-órgäos uma deformaçäo abstrata e regressiva da perspectiva original de Artaud, que afirma o poder do Um filosoficamente auto-construído. A conclusäo é uma rítmica eróptica

1. EROTISMO; 2. OLHAR
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