Este ensaio focaliza o olho como meio para uma pesquisa etnográfica entrelaçada ao desejo. Emerge um conceito híbrido - eróptica - como entrelaçamento entre eros e óptica. Tal perspectiva é convalidada por uma leitura transversal de autores, conceitos, visões, obras de arte: Bataille coloca em escrita a sua capacidade pioneira de unir erotismo e etnografia. Hans Bellmer vai além com o conceito de inconsciente físico que se concretiza em obras que dissolvem o poder platônico do andrógino originário, para afirmar a assemblage de corpos díspares e múltiplos, corpos cheios de mentes e de olhos. Para terminar, critica-se um dos textos-cultos destes anos, Mil Platôs de Deleuze-Guattari: desmascarando uma filosofia separada de qualquer processo empírico e pragmático - etnográfico -, que tem no corpo-sem-órgäos uma deformaçäo abstrata e regressiva da perspectiva original de Artaud, que afirma o poder do Um filosoficamente auto-construído. A conclusäo é uma rítmica eróptica
Para contactarnos:
Lunes a Viernes de 9 a 17 hs.
Maure 1850 2do. piso, (C1426CUH) Buenos Aires - Argentina
Teléfonos: 4775-7867 o 4775-7985 interno 20
E-Mail: biblioteca@apdeba.org
Atención NO ES UNA RESERVA!
Es solo a los efectos de disponer de los datos del ejemplar para solicitarlo a biblioteca.
Tenga presente también que puede seleccionar favoritos
(los documentos que le interesen) durante su
sesión y obtener una lista de ellos.
Formulario para Solicitud de Material
Canevacci, Massimo
Eróptica: etnografia palpitante para um olhar díspar
En: ide. -- Vol. 41 (2005). -- Säo Paulo : SBPSP, [s.f.]
Este ensaio focaliza o olho como meio para uma pesquisa etnográfica entrelaçada ao desejo. Emerge um conceito híbrido - eróptica - como entrelaçamento entre eros e óptica. Tal perspectiva é convalidada por uma leitura transversal de autores, conceitos, visões, obras de arte: Bataille coloca em escrita a sua capacidade pioneira de unir erotismo e etnografia. Hans Bellmer vai além com o conceito de inconsciente físico que se concretiza em obras que dissolvem o poder platônico do andrógino originário, para afirmar a assemblage de corpos díspares e múltiplos, corpos cheios de mentes e de olhos. Para terminar, critica-se um dos textos-cultos destes anos, Mil Platôs de Deleuze-Guattari: desmascarando uma filosofia separada de qualquer processo empírico e pragmático - etnográfico -, que tem no corpo-sem-órgäos uma deformaçäo abstrata e regressiva da perspectiva original de Artaud, que afirma o poder do Um filosoficamente auto-construído. A conclusäo é uma rítmica eróptica